sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

A APROVAÇÃO DO PCCR REPRESENTA O INÍCIO DA NOSSA LUTA

Companheiros,

Com a aprovação do novo PCCR municipal, construido ao longo de mais de dois anos de discussão entre governo e sindicato, algumas questões suscitaram ferrenhos debates entre algumas pessoas. E, a fim de esclarecer aos nossos companheiros, viemos aqui comentar essas questões.
O primeiro descontentamento surgiu com um grupo de pessoas que tomaram posse este ano. Alguns, alheios a nossa histórica luta de reposição dos direitos perdidos com o plano de carreira, que ao nosso ver era apenas um plano de salários, aprovado sorrateiramente em 2003, não quiseram de forma alguma compreender aquilo que expúnhamos na última assembleia realizada no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, pelo contrário, decidiram pôr em dúvidas a seriedade de nosso trabalho, fazendo transparecer, esse grupo, que aqui vinhara com esse propósito. Essa instituição representativa dos trabalhadores em educação pública sempre se manteve e sempre se manterá aberta a todo e qualquer companheiro que venha conosco contribuir, porém jamais deixarar quem quer que seja macular a imagem da instituição, por isso nos opusemos a esses que tiveram tal intenção.
O segundo ponto foi o questionamento dos professores readaptados pelo direito de também receberem a gratificação de regência de sala. É preciso deixar bem claro que em momento algum nos opusemos a que eles também recebessem. Acontece que essa foi uma proposta criada originariamente pelo governo como "abono de frequência", da qual todos devem se lembrar, somente receberiam os professores que não tivesse nenhuma falta durante o mês, justificada ou não. Com essa proposta inicial o sindicato não concordou porque viu nela ato eivado de inconstitucionalidade. Depois de muito analisar, o proponente resolveu transformá-la na gratificação de regência de sala. Ficando de fora o professor que não estivesse como professor regente, obviamente. Se o governo, autor da proposta, resolver estender essa gratificação aos professores readaptados, usando para isso recurso próprio, esse sindicato jamais se oporá a isso. Estamos juntos na luta para construirmos direitos e não para derrubá-los.
O terceiro ponto bastante polêmico foi a não contemplação também dos coordenadores pedagógicos. A situação deles é a mesma dos professores readaptados: não estão regendo. O governo poderia criar uma gratificação para essa função? Poderia, mas isso não estava em pauta na discussão do PCCR pelo simples fato de que não estávamos discutindo função, mas "cargos".
Finalizando. A nossa luta acabou com a aprovação dessa lei? Claro que não. Ela representa conquistas para o professor regente, no entanto esse não é o sindicato dos professores, é sim dos profissionais da educação, seja ele readaptado ou não, coordenador pedagógico ou orientador, diretor ou vice-diretor. O caso do pessoal de apoio, vigia por exemplo, é bem diferente. Eles não são da educação, mas sim, estão na educação. A carreira e benefícios a eles devem ser discutidos num ambito maior, que abranja a todos dessa categoria. Isso deve ser feito entre os três sindicatos: sintepp, servimar e sintesp. Parte dessa luta já está sendo feita com a reformulação do RJU municipal através de uma comissão da qual fazemos parte.
Então, companheiros, vamos nos unir para continuar a luta porque um pouco já foi conquistado, mas muito ainda falta. temos que continuar com a nossa bandeira de luta erguida. As desavenças apenas nos enfraquecem, unidos somos mais fortes.

3 comentários:

Anônimo disse...

Não me dou com a maioria desse pessoal que está no sintepp mas tenho que reconhece que a aprovação do pccr foi um grande avanço. valeu pessoal.

Anônimo disse...

A exclusão dos coordenadores e orientadores do PCCR, foi uma decisão de grande retrocesso na educação.
Nos temos uma lei de 1996 que é a nossa biblia da educação onde amplia o conceito de gestão, detalha o papel de cada profissional(diretor,orientador e coordenador pedagogico).A lei do FUNDEB,veio melhorar este entendimento.E simplesmente aqui em maraba nos deparamos com esta discursão atrazada e tacanha que prejudicou profissionais que exercem com bastante competencia a sua função.

Anônimo disse...

Não concordo com o anônimo das 09:34. Professor precisa ser pretigiado por ser professor! Isso sim é profissão! O resto é privilégio.