terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Nota de Esclarecimento

Senhores diretores e seus respectivos vices,


Em respeito aos nossos filiados, precisamos garantir neste espaço democrático uma discussão sobre a situação dos senhores e senhoras que ocupam funções gratificadas no ambiente escolar. Neste sentido, gostaríamos de iniciar o nosso debate deixando claro que em momento algum concordamos com a política de austeridade do Governo de João Salame. É verdade que muitos camaradas e grande parte de nossa categoria acreditou nas propostas do candidato João Salame. Isso ao nosso ver deveria dar um peso maior para evitar qualquer tipo de política de austeridade contra a nossa categoria. Durante reunião da Mesa de Negocição, recebemos uma proposta de redução das Gratificações dos Diretores. A proposta do Governo foi apresentada para a categoria em Assembleia Geral realizada no dia 18 de janeiro de 2013. Além da redução das gratificações, a proposta do governo incluia a extinção do cargo de vice-diretor. A proposta do governo foi recusada pela categoria presente e imediatamente em reunião realizada no dia 30 de janeiro com o governo, apresentamos uma contra-proposta da categoria, conforme decidido na Assembleia do dia 18. A proposta foi atendida em parte. Vejam como ficou: 

Proposta do Governo: 

1. Diretor Administrativo: 15% (independente do porte);
2. Diretor Pedagógico: 15% (atuais Coordenadores Pedagógicos)
3. Diretor Educacional: 15% (atuais Oriendadores Educacionais) 

Proposta consensual após intervensão da categoria: 

1. Diretor de Escola de Micro-porte: 15% - antes 20%
2. Diretor de Escola de Pequeno porte: 20% - antes 40%
3. Diretor de Escola de Médio Porte: 25%  - antes 50%
4. Diretor de Escola de Grande Porte: 35% - antes 60%

Atenção 1: Fica garantida a função de vice-diretor apenas nas escolas de grande porte.
Atenção 2: Nada do que está proposto aqui foi aprovado na Câmara, tudo continua como antes.

Neste sentido, queremos infomar a nossa categoria, que não é verdade que o SINTEPP aceitou reduzir as gratificações dos diretores sem ouvir a categoria. Essa proposta, que foi aceita pelo governo foi feita pela própria categoria em nossa Assembleia do dia 18 de janeiro. O que ficou diferente foi o fato do governo não aceitar lotar vice-diretores nas escolas de médio e pequeno porte. Além disso, o percentual da gratificação das escolas de grande porte, ficou proposto um valor de 40%, enquanto que o governo só aceitou os 35%. É importante que se leve em consideração, que nessa proposta apresentada pela categoria, inclui os nossos Coordenadores pedagógicos e Orientadores, que deverão receber 15% de Gratificação. 
Um fato ainda mais importante, mas que vem sendo escondido por aqueles que fazem campanha difamatória contra o SINTEPP é de que essas reduções realcionadas as gratificações dos diretores, foram impostas como CONDIÇÃO para a realização da Eleição de Diretores.
Esperamos que este debate continue, pois a partir do que discutimos com a nossa categoria, avançamos no sentido de retirar todos os projetos de mudança relacionados ao nosso PCCR de pauta de votação na Câmara Municipal de Marabá. Com isso, ganhamos tempo para continuar avançando em nossa luta, mas para tanto pedimos apoio aos nossos Diretores e vice, pois fazer campanha difamatória contra o sindicato para defender interesse próprio é uma tremenda falta de respeito com a nossa coordenação e com toda a categoria que não tem FUNÇÃO GRATIFICADA DENTRO DAS ESCOLAS.
O prefeito João Salame e o secretário Bressam precisam assumir as suas responsabilidades neste processo. 

O DEBATE ESTÁ ABERTO! AGUARDAMOS AS INTERVENÇÕES! 

No dia 15 de março vamos realizar nova Assembleia da categoria, a posição do SINTEPP será de forçar o Governo a assumir os seus erros. Todos sabemos que a função de Diretor é um cargo de confiança do governo. É o governo que precisa justificar-se com nossos camaradas Diretores. Como estão se omitindo deste processo, queremos deixar claro que vamos convocar os servidores que estão se sentindo prejudicado a lutar nas ruas por qualquer tipo de redução! Essa prática de culpar o SINTEPP já é velha e começou no governo do Maurino, e nós queremos é mudança!

Não vamos aceitar retrocesso!
Não vamos aceitar que se jogue na lama a luta da classe trabalhadora! 
Nosso PCCR é o mais avançado do Estado do Pará e vai continuar, graças a nossa força e a nossa unidade!

4 comentários:

Anônimo disse...

Tenho uma pergunta: quem já tá enquadrado no atual PCCR fica garatindo os 100% do mestrado? E a mudançã para 50% é para o pessoal que vai ser enquadrado no PCCR com a motificação?

Osmary Brito disse...

Quem já ta enquadrado no atual PCCR vigente e, é especialista, recebendo os 25% fica garantido os 100% do mestrado?
Ou é garantido os 100% SÓ para aqueles 5 ou 6 professores da rede que já recebem os 100% (direito adiquirido)como metres? Se a resposta for SIM, me explique por favor.

Gildeci Santos disse...

Oi Wendel, há uma discussão em andamento, sobre a gratificação de regência dos professores que estão lotados nos laboratórios de informática, que iniciou em 2012, considerando que estes atendem diretamente aos alunos e o foco desse ambiente é contribuir para a aprendizagem DOS ALUNOS. Parece -me que na época, a discussão não avançou e a proposta não passou, por conta da argumentação de que "o professor do laboratório de informática educacional não era regente". Gostaria de saber qual é o posicionamento do SINTEPP nessa questão, e se há alguma possibilidade de avanço nessa discussão. Obrigada. Professora Gildeci Santos.

Anônimo disse...

que crise financeira e essa? grandes empresas instalando na cidade como rede Mateus quem investiria tanto em um município de crise? Empresários como o dono desta rede creio que o gestor passado usou de forma errada o nosso dinheiro, mas o salario da educação não pode ser reduzindo nem mesmo gestores onde o percentual de profissionais é pouco os mestres todos professor,diretor coordenador etc...precisam ser ouvidos e respeitados, a educação priorizada creio que a falta de respeito a educação a gestões passada resultou nos gestores municipais atuais a ignorância intelectual dos mesmos sobre a importância de se investir em educação, pois este investimento, não provoca crise financeira e sim estabilidade financeira permanente.