quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A Eleição acabou...E agora Educação?

   
     Todos acompanharam ansiosos pelo resultado da disputa eleitoral de 2014 à Presidência da República, entre Dilma (PT) e Aécio (PSDB). Depois de 8 anos de Governo Lula, essa foi a primeira eleição mais disputada e dividida que o PT já enfrentou nos últimos anos, significando um claro sentimento que do jeito que o país está sem avanços, a sociedade não quer mais continuar.
   Aécio (PSDB) representa os setores mais reacionários e tradicionalistas da sociedade, chamados de extrema direita. Nós conhecemos muito bem sua prática, mas para uma maioria que votou nele, acreditou que ele representava a mudança.
   Nesse cenário de ressaca pós-eleição, Dilma (PT) e Jatene (PSDB) virão com ferro e fogo para cima das oposições que surgiram ao longo desse processo. Falam em Golpe midiático, surgem discursos preconceituosos, Lula (PT) aparece na TV defendendo o PT, exortam o comunismo e enaltecem decisões/posições totalitárias a determinados grupos e pessoas do norte e nordeste.
   Nenhum, nem outro representam a luta dos trabalhadores de forma geral. Para a Educação avançar, temos que continuar nas ruas reivindicando nossos direitos em todos os momentos que nos sentirmos atacados. Nos últimos oito anos os investimentos na Educação não chegaram a 5% do orçamento da dívida pública, além da luta pelos 10% do PIB, que passou no último Plano Nacional de Educalção - PNE (2011-2020), mas não da forma que reivindicamos. Queríamos o investimento anual dos 10% e pela proposta do governo o investimento dos 10% será de forma gradual até chegar 2020.
   O Governo Dilma (PT) impôs uma lógica de produtividade no novo PNE que muitos ainda não se deram conta que esse resultado estará atrelado a política de meritocracia na avaliação final do produto. 
  São 20 metas alicerçadas na política neoliberal, com ênfase na produtividade e análise de resultados aferidos através de avaliações individuais e das escolas. Em Marabá, já começamos a nos preparar para contribuir e criticar na reformulação das propostas do Plano Municipal de Educação.


A Coordenação
 

 
 

  

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