terça-feira, 9 de junho de 2015

Calendário de Reposição da Rede Estadual de Ensino




Caros professores da Rede estadual de Ensino,


Pela primeira vez saímos de uma greve absolutamente derrotados pelo Estado opressor de Simão Jatene que hoje reina sobre a população paraense com total absolutismo e sem qualquer questionamento por parte dos demais poderes deste estado que ao nosso ver também foram derrotados pelo Governo ditatorial de Simão Jatene. Depois de 73 dias de greve, avaliamos que  sair do movimento sem a segurança de garantia de anistia, nos deixa agora sem saída e sem força de negociação no pós greve. Os mesmos companheiros que no momento certo de sair, decidiram continuar, agora nos cobram por uma solução em relação aos descontos dos dias parados e a reposição. Agora essas pessoas não querem se responsabilizar pelo equívoco  que cometeram e mais uma vez sobra para os homens de verdade a difícil tarefa de resolver tal situação. Por tudo isso, a Subsede de Marabá foi contra a saída da Greve depois que decidimos não aceitar a proposta de anistia feita pelo Governo do Estado em Marabá. Mas todos lembram que as mesmas pessoas que aprovaram a manutenção da Greve e queriam a segurança de um documento escrito, abandonaram a Greve em Marabá, deixando o movimento e as Assembleias esvaziadas e sem outra alternativa se não por um fim a greve pela falta absoluta do recurso mais importante: Recursos Humanos!

Como todos sabemos, a proposta de reposição que está sendo imposta pelo Secretário de Educação Helenilson é bastante transparente no sentido de que o mesmo não pretende ver os professores que estavam em Greve fazendo a reposição, uma vez que eles já sabem que dificilmente abriremos mão das nossas férias para fazer reposição de aulas. 

Por tudo isso, acreditamos que devemos avaliar novamente o que fazer. Defendemos que Marabá convoque uma reunião com a 4ª URE e a SEDUC, para assegurar um calendário aprovado pela categoria em consonância com os interesses dos alunos e as possibilidades de reposição sem a utilização do nosso sagrado período de férias.

Do contrário amigos, convocamos todos os trabalhadores da rede estadual de ensino de Marabá para aprovarmos em Assembleia Geral, Greve  até que o governo aceite a negociar o calendário letivo. Acreditamos que é hora de asseguramos nossa autonomia em relação a Metrópole Belém e decidirmos sozinhos os rumos que deveremos tomar a partir de hoje. Ou a Seduc negocia ou paramos e pronto... A última opção é aceitar tudo do jeito que estar e ninguém questionar nada!

2 comentários:

Anônimo disse...

Corretíssimo, deve haver independência em relação a central da metrópole que é Belém até hoje. Autonomia política, social e cultural, pois a econômica já existe. Portanto, a linha retirada por Marabá foi acertada quando da continuidade da greve diante de tantos ataques durante e após a greve. Querem que os educadores trabalhem em Julho e ainda por cima não rodaram folha suplementar nenhuma para reembolsar o dinheiro arbitrariamente descontado durante a greve. E nem restituíram a carga-horária. Logo temos que ser fortes e reagir.

Anônimo disse...

Corretíssimo, deve haver independência em relação a central da metrópole que é Belém até hoje. Autonomia política, social e cultural, pois a econômica já existe. Portanto, a linha retirada por Marabá foi acertada quando da continuidade da greve diante de tantos ataques durante e após a greve. Querem que os educadores trabalhem em Julho e ainda por cima não rodaram folha suplementar nenhuma para reembolsar o dinheiro arbitrariamente descontado durante a greve. E nem restituíram a carga-horária. Logo temos que ser fortes e reagir.