terça-feira, 8 de dezembro de 2015

EM ASSEMBLEIA LOTADA CATEGORIA DECIDIU PELO ENFRENTAMENTO

Categoria atende a convocatória e lota sede campestre

Em assembleia que aconteceu hoje pela manhã, 08/12, na Sede Campestre professor Evandro Viana (Club do Sintepp), os trabalhadores em educação da rede municipal de Marabá resolveram fazer o enfrentamento com relação ao eminente ataque do prefeito João Salame e do secretário de educação, Pedro Souza, ao PCCR da educação e ao RJU municipal. 
Apesar da Prefeitura Municipal de Marabá ter publicado nas redes sociais uma nota conjunta com a Secretaria Municipal de Educação, dizendo que "não há projeto de lei em tramitação na Câmara Municipal visando corte de direitos adquiridos", há a garantia de alguns representantes do legislativo à coordenação do Sintepp de articulações do executivo  para aprovação de projeto de lei no sentido de fazer modificações tanto no PCCR quanto no RJU.
Um fato que deixou a categoria bastante alerta foi a solicitação de sessão extraordinária na Câmara para a próxima semana. Isso nos lembrou o ano de 2003, quando na surdina, na virada no último dia do ano,  foram aprovadas mudanças na lei que reduziu de 100% para 50% o adicional de nível superior, apenas para os servidores da educação. Criando um verdadeiro apartheid salarial entre os professores. 
Para não ser pego de surpresa dessa vez, é que a coordenação do Sintepp resolveu se antecipar na luta. Soltou nota de esclarecimento para sua base e convocou Assembleia Geral Extraordinária. A categoria respondeu em peso à convocatória e compareceu em massa. 
Na assembleia foi aprovado por unanimidade manter o estado de greve e fazer mobilização todos os dias a partir de segunda-feira, dia 14/12, com realização de assembleia, até o final do ano legislativo municipal, em frente à Câmara Municipal
O sindicato, juntamento com a categoria, vai se fazer presente todos os dias, vai está em todos os gabinetes, para garantir que nenhum projeto chegue a ser votado pela Câmara Municipal no sentido de retirar ou reduzir nossos direitos.     

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Companheirada entende que o momento é de luta.




A Sede Campestre ficou pequena para o evento.





"Diretor eleito não pode está se comportando como se fosse cargo de confiança do governo.", desabafou Joyce Cordeiro.


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