sexta-feira, 26 de maio de 2017

A SITUAÇÃO É GRAVE! AGORA, É GREVE!



    GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO INICIA DIA 29/05
CONTRA A RETIRADA DE DIREITOS

   Os trabalhadores da educação pública de Marabá estão abalados com as últimas decisões políticas tomadas pelo governo Tião Miranda e Toni Cunha, avalizadas pela Câmara Municipal de Marabá, tais como: A aprovação do novo PCCR; o tratamento dados aos trabalhadores na Câmara, com o uso da força policial; a truculência da guarda Municipal, usando spray de pimenta e a entrevista concedida a imprensa pelo Secretário de educação. Todos esses elementos foram um atentado contra os direitos dos trabalhadores da educação.

   O governo tentar confundir a opinião pública dizendo que há uma crise financeira instalada no Brasil com sérios reflexos nos cofres do município. Entendemos que isso é uma falácia e esconde o verdadeiro lamaçal político que há por trás desse discurso.

   Quando comparamos o orçamento municipal de 2017 ao de 2016, veremos que houve um acréscimo de mais de 51 milhões.  Isso elevou o orçamento da educação pública municipal em 2017  para mais de 10 milhões. Onde está a crise?

    Tentando justificar sua crise o governo Tião Miranda editou um decreto suspendendo concessão de direitos; acionou a Justiça pedindo a regressão funcional de 715 professores; fechou escolas; atrasou o início do ano letivo 2017; reduziu o numero, até agora, de contratados nas escolas; nesse período não pagou transporte escolar; não estruturou a segurança nas escolas na nova escala 12x36 dos agentes de portaria; mandou um projeto de lei para reformular o PCCR regredindo todos professores para nível médio; não paga o Piso Salarial Nacional atualizado; não pagou o reajuste do nível médio; não apresentou proposta de hora-atividade; não pagou o salário de dezembro 2016 e horas extras; não pagou o retroativo do reajuste dos professores de 2016; não pagou o vale alimentação atrasado, ou seja, Tião e Toni ¨tocam o terror¨ na vidas dos trabalhadores da educação.

  Para aprovar o novo PCCR, Tião desconsiderou a contribuição do Sintepp nas discussões mais importantes na vida do servidor, mantendo 17 vereadores alinhados com sua política de austeridade na aprovação do PCCR na Câmara municipal. Um fato que demonstra a falta de compromisso desses vereadores com as políticas públicas de valorização profissional de Marabá.  O novo PCCR aprovado na Casa legislativa causou grande constrangimento e perda no Vencimento base da categoria da educação. As perdas variam de R$ 8,36 a mais de R$ 3.600,00.

   A Carreira foi mantida com os percentuais de titularidade e promoção horizontal para os que já estavam enquadrados na folha de pagamento, depois de algumas emendas propostas pelos vereadores, porém o novo enquadramento no Plano, causa “perdas” referente à valorização profissional, tais como: redução valor do Adicional de Tempo de Serviço e do Promoção Horizontal que não foram asseguradas em forma de vantagem pessoal, na lei. Destacamos, ainda, que os percentuais aprovados de 15% para Especialização, 20% Mestrado e 30% para Doutorado sepultaram o incentivo à qualificação profissional do magistério.


ATIVIDADES

 29/05 – Início da Greve Geral na Educação em frente à Prefeitura às 08:00h.

30/05 – Atividades Simultâneas nos bairros de conscientização do movimento.

A Coordenação


Um comentário:

Concursada disse...

A Vereadora Irismar, conseguiu ascensão, via justiça há muito anos, ela também era de ensino médio, não sei os tramites, neste caso,pergunto, ela também teve a regressão? E, ainda mediante esta informação, neste caso, abre precedentes para os demais?